quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Lei que regulamenta a profissão dos DJ's é aprovada.


Lei que regulamenta a profissão dos DJ's é aprovada.

No último dia 2 de dezembro, o Sindecs – Sindicato dos DJ’s e Profissionais de Cabine de Som de São Paulo - conseguiu mais uma vitória para que a profissão do DJ seja regulamentada.

Na ocasião, apenas os representantes do Sindecs estiveram presentes junto à Comissão do Senado.

Durante sessão no Senado Federal, a lei, proposta pelo Sindecs, foi aprovada pelos parlamentares e contou com o apoio de senadores como: Romeu Tuma, Rosalba Ciarlini, Welinton Salgado e Eduardo Suplicy. O próximo passo é passar pela Câmara Federal e em seguida pela sanção do Presidente da República, processo que deverá ser concluído no primeiro semestre de 2010.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ALBUM: Bizzare Contact


Tracklist:
01. (08:10) Bizarre Contact Vs Phanatic Vs Electro Sun - Out Of Your Love
02. (07:21) Bizzare Contact - Easy Bizzy Ecstasy
03. (07:12) Bizzare Contact - Frequencies (Beat Hackers Rmx)
04. (06:38) Bizzare Contact - One Day In Mexico (Rmx)
05. (07:14) Bizzare Contact - Peaches On The Moon
06. (07:45) Bizzare Contact - Pista 8
07. (07:39) Bizzare Contact - Radioactive (Infected Mushroom Rmx)
08. (08:36) Bizzare Contact - Spiral
09. (08:18) Bizzare Contact - Sunrise
10. (05:37) Bizzare Contact - Terra Magica (Bio - Hazard Rmx)
11. (07:31) Bizzare Contact - This Is Science
12. (08:02) Bizzare Contact Vs Alternative Control - Mtv
13. (07:54) Bizzare Contact Vs Electro Sun - Eye Contact (Psytekk Rmx)
14. (07:05) Bizzare Contact Vs Electro Sun - I Have Got The Power
15. (07:38) Bizzare Contact Vs Ozyh - The Unreleased
16. (07:22) Bizzare Contact Vs Ultravoice - Ultrabizzy (Aquatica Vs Apocalypse Rmx)
17. (07:56) Bizzare Contact Vs Ultravoice Vs Dali - Inner Soul
18. (09:58) Bizzare Contact Vs Ultravoice Vs Dj Feio - Nasty (Bizzare Contact Vs Electro Sun Rmx)
19. (06:07) Bizzare Contact Vs Vibe Tribe - Bizzare Tribe
20. (08:45) Black And White - Fireworks (Bizzare Contact Rmx)
21. (08:38) Evermore - It's Too Late (Bizzare Contact Rmx)
22. (07:03) Phanatic - Black Fantasy (Bizzare Contact Rmx)
23. (07:17) Psymexico - Binary Finnary (Bizzare Contact Vs Dynamic Vs Gataka Rmx)



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EL FORTIN SUMMER FESTIVAL 2010

06 Fevereiro 2010, El Fortin Summer Festival


Primeiras Atrações:

Gigante – fullon
Marcelo chaves – fullon
Quexo - tech house
Rafa Castilho - prog
Ronas Ribeiro - tech house
Gabe Lorenzo - fullon
Twice - fullon
Morilow - prog
Maicon Bregeron - fullon

aguardem!

SC MUSIC FESTIVAL 2010


PISTA 1
• Jorge Jr & Alan Watkins
• Moony
• Pete tha Zouk
• Sultan
• Dennis Ferrer

• VJ Toshiro


PISTA 2
• Victor Hugo
• Mora
• David Amo & Julio Navas
• Tim Healy
• Trentemøller

• VJ Daniel Paz


PISTA 3
• Sandro Horta
• Jejê
• Kasper Bjorke
• Gustavo Bravetti
• Audiojack

• VJ Leo


http://scmusicfestival.com.br/
Em breve mais informações.

ॐ PORTO DAS AGUA MUSIC FSTIVAL 2010 ॐ

PORTO DAS ÁGUAS MUSIC FESTIVAL
23 DE JANEIRO DE 2010
PORTO BELO - SC - BRASIL
MAIORES INFORMAÇÕES EM BREVE

UNIVERSO PARALELLO / THE 10TH EDITION





Bem vindos ao Universo Paralello # 10.

Como todo organismo vivo no planeta estamos em constante transformação e acreditamos que mudanças são bem vindas quando o novo vem para acrescentar e o que passou fica no coração e na memória, como terreno fértil e acolhedor, que nos propiciou crescer e chegar até aqui.

Após seis anos na querida Ituberá (BA), onde plantamos e colhemos, conhecimento, experiência, e principalmente amigos, é hora de germinar em outro lugar mantendo a proposta itinerante que nos acompanha desde o nascimento do projeto e o objetivo de espalhar a cultura alterna




O novo espaço que nos acolhe segue a linha de belezas que já conhecemos das praias paradisíacas da Bahia. Localizada entre Morro de São Paulo e Ilha de Itaparica, a 80 km de Bom Despacho (desembarque do farryboat de Salvador), povo e governo nos recebem de braços abertos, como sempre foi, típico carisma baiano.



A Praia do Garcez, na Ilha d’Ajuda, localizada no Município de Jaguaripe, é mais uma praia fantástica da Costa do Dendê, situada entre mar e rio, cercada de Mata Atlântica e coqueirais. Uma área de mil metros de praia particular, absolutamente isolada, onde não circulam automóveis, camping totalmente sombreado, estacionamento ao lado da portaria que já é dentro do festival.

A região conta com vários rios de água doce nas imediações, possibilitando ao visitante mais uma opção de banho, podendo se refrescar agora em água doce ou salgada. Somado a tudo isso, outro boa nova é a possibilidade de acréscimo de mais um dia de festa para fechar com chave de ouro nossa celebração.


O Universo Paralello em sua edição especial convida a todos para mais uma vez celebrar o ano novo na beira da praia, agora Ilha d’Ajuda (BA), encantadora praia do Garcez, entre os dias 28/12/2009 a 03/01/2010.

Tomados por uma alegria única começamos a preparar o Universo Paralello. Um encontro que pretende resumir toda magia de uma década de celebração entre amigos, cercados de arte, cultura alternativa, natureza e muita música.



No clima de renovação começa agora o festival de 10 anos do U P e você é parte fundamental nessa comemoração. Vamos então fazer desse encontro um grande ritual, iniciando assim um ciclo de muita alegria, confraternização e aprendizado junto ao próximo e a natureza, onde os ritmos se multiplicarão e as sensações se unificarão numa só frequência.



Em breve mais informações detalhadas sobre os preparativos e atrações desse grande encontro. Por hora, sejam todos, mais uma vez, muito bem vindos.

UP Crew

ॐ MANIFESTO PELA LIBERDADE ॐ

http://www.youtube.com/watch?v=ZXjAPgieSrc&feature=player_embedded


A música eletrônica aproxima o homem de si mesmo. Dá asas ao espírito, que voa em busca de novas sensações e descobertas.

Festejar é celebrar a vida. É deitar na grama e lembrar que todos somos parte da natureza e que sem ela não existimos. É curtir o hoje, esquecer o ontem e não temer o amanhã. Festejar é deixar que a música seja o maestro soberano do corpo. É perceber que dinheiro nenhum substitui o valor das amizades. Festejar é ser livre para decidir os rumos da própria vida.

Nos últimos tempos, porém, vimos as raves serem invadidas por pessoas despreocupadas com qualquer filosofia ou valor, interessadas apenas em experimentar novas drogas e testar os limites do corpo. As festas foram contaminadas por preconceito, brigas, hipocrisia. E a magia foi se apagando.

Essa distorção de valores abriu espaço para ataques por parte da mídia e das autoridades. Nosso paraíso está seriamente ameaçado pela censura. Somos um risco porque despertamos de um estado anestésico e caminhamos para a conquista da liberdade plena: de expressão, de escolha, de pensamento.

O destino das raves está nas suas mãos. Traga o melhor de você para a festa. Compartilhe-a com quem você ama. Pois não é com palavras que se explica o poder redentor dos primeiros raios de sol ou que se entende a energia de um abraço.

Vamos resgatar a magia. Criar um ambiente de amor, paz, união e respeito, onde todos possam curtir a música, os amigos e a natureza em harmonia. Vamos construir uma grande comunidade onde todos somos irmãos. Unidos pela música. Essa é a essência das raves e lutaremos por ela até o fim.

Podemos ir além. Pela primeira vez na história, temos chance real de construir um mundo melhor. Você tem poder. Pressione a imprensa e, principalmente, seja a imprensa. Nosso maior inimigo é a ignorância. Espalhe a mensagem para bem longe dos limites da festa.

E quando a força de nossa voz tocar o coração de cada ser humano e alcançarmos uma nova consciência, teremos, enfim, conquistado a tão sonhada liberdade.

Fonte: Manifesto Pela Liberdade

ॐ HISTORIA DAS RAVES ॐ

As Raves explodiram em 1988, (as primeiras raves acontecem em Manchester, na Inglaterra, em fins de 1987 e início de 88). Logo após, o fenômeno se espalha pela Alemanha, principalmente Berlim. Nos EUA (New York), as festas raves chegam em 1991/92. Mas toda a cena da Inglaterra no final dos anos 80 era chamada de acid house party, a terminologia “rave” não existia. O conceito rave, nascido no final dos anos 80 e advindo da produção da música eletrônica, foi formatado em festas em espaços abertos fora do perímetro urbano das cidades ou em galpões abandonados da periferia, ao som da música eletrônica. A primeira festa Rave no Brasil aconteceu em 1992 e foi batizada com o nome de Jeneration. A festa foi amplamente encampada pela mídia e pelo patrocinador (uma marca de jeans). A festa aconteceu no estádio do Pacaembu em São Paulo.

As Raves no Brasil

Quando se busca a cronologia da cena eletrônica no Brasil, mais precisamente as datas das primeiras festas raves (indoor e outdoor), os locais, estilo e duração, podemos dizer que… “Houston, we’ve got a problem”.

Há quem diga que o primeiro projeto para uma rave no Brasil aconteceu em 1995 em São Paulo, trazido pelas mãos do DJ Dmitri. Com ele o ambiente psicodélico, a música repetitiva e a influência das festas que aconteciam não só na Europa, mas também nos EUA e, principalmente, em Goa, na Índia, começavam a ganhar um pouco mais de notoriedade à medida que atraíam novos adeptos e seguidores.

A LM Music, considerada a primeira rave Urbana, aconteceu em 1992, passando pelas cidades de São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. No line-up, além das primeiras iniciativas de decoração com laser, DJs como Moby, Altern8, Mau Mau, Alex S e Mark Kamins marcaram a história da cena de música eletrônica no Brasil.

Depois de um tempo na Europa, em seguida uma temporada de quatro meses em Goa, André Meyer pode ser considerado um dos precursores da cena trance no Brasil. Durante 1994 e 1995, juntos com amigos e curiosos, André dava início ao que seria atualmente mais do que um estilo de música, um estilo de vida.

“A primeira festa que organizamos rolou no ano 1994, em Atibaia, São Paulo, e lembro que tivemos muita dificuldade para trazer o equipamento de som. A gente tirava cópias do flyer para fazer a divulgação e fazia um rateio para bancar a gasolina do gerador”, comenta André. Ele explica que naquela época não era tão simples arranjar a locação de aparelhagem como hoje. Não havia moldes, sequer estrutura; o combustível era a própria vontade de se criar um ambiente diferente e propiciar uma sensação inusitada à galera que comparecesse.

E deu certo! Basta acompanhar a cena e as multidões que se formam para prestigiar festas como o festival Universo Parallelo e XXXperience, só para citar algumas.

André Meyer, além de trabalhar como body piercer também toca informalmente como DJ e foi co-fundador do club Klatu Barada Nikto; com a mesma proposta até hoje e aberto todas às quintas na noite paulistana.

Iniciativas como o projeto WTF (World Trance Family) também contribuíram bastante para a evolução dos estilos dentro da cena, em meados da década de 90. Wagner J. que é integrante do projeto, em entrevista ao portal Terra, comenta que a essência foi, sim, trocada pela oportunidade de se ganhar dinheiro. Esclarece que a comercialização é inevitável, e em contrapartida isso de forma alguma anula o movimento underground, pulsante nas grandes metrópoles.

Em entrevista ao Psyte, o grego Pan Papason, considerado pioneiro do movimento e da música psicodélica no Brasil e no mundo, nos conta como foi essa experiência e suas impressões: “No final da década de 80, estrangeiros vieram de Goa para o Brasil. Alemães, Italianos, Suíços, gente do mundo todo que morou em Goa durante um tempo e veio parar no sul da Bahia, em Trancoso, por volta de 1986/87. Com eles chegaram também as primeiras fitas DAT, algumas lâmpadas ultravioleta, além dos tecidos psicodélicos com Deuses indianos pintados. Ninguém conhecia aquelas cores, o trance, tudo era novidade”.

Pan foi parar em Londres em 1992, deixando assim sua terra natal para começar a discotecar em pequenas festas after-hour. Em 1993, já em Goa, ele continuou a tocar na cena noturna e em 1994, durante sua a viajem ao Chile, ajudou a organizar a primeira festa rave no local. “Eu e alguns amigos estávamos espalhando a cultura psicodélica pela América do Sul, realizando festas no Peru e no Chile. Inclusive foi no Chile, que organizamos a primeira festa trance durante um eclipse solar. Do Chile viemos parar no Brasil, onde chegamos até o Arraial D´ ajuda para encontrar algumas pessoas que também conheciam o trance”.

No reveillon de 1994 para 95, Pan e seu grupo organizaram o primeiro festival, se é que podemos chamar assim, rolando durante dois dias, com cerca de 400 pessoas presentes dançando ininterruptamente. Tudo muito roots, a divulgação era feita com flyers escritos a mão, xerocados. “Mandamos até para nossos amigos na Europa, que vieram para o reveillon”, comenta Pan.

Mas qual seria o motivo capaz de fazer um grupo de pessoas, centenas, milhares, talvez, se reunirem em torno de caixas de som para curtir muitas e muitas horas ao som de uma música repetitiva, bastante alta e um tanto quanto esquisita, numa época em que nada disso era divulgado?

“O trance para alguns é um modo de vida. Se você morar na Índia por seis meses, já começa a agregar toda aquela cultura. Tem um determinado dia no ano, que os indianos saem na rua jogando tinta colorida uns nos outros. São muitas pessoas coloridas correndo, cantando e dançando. As cores das festas raves vieram desta cultura, os Deuses coloridos, sem contar a espiritualidade do povo e a própria música indiana. Tudo foi transferido para o trance”. Segundo Pan, isso justifica muita coisa. Em São Paulo, as festas começaram em 94/95 e eram bem pequenas, algumas até indoor. Quando no final dos anos 90 surgiu o club Klatu, explica o DJ e produtor.

A cultura rave começou de fato no início dos anos 90, principalmente na Inglaterra, porém o conceito “rave” teve origem pelos menos 10 anos antes, junto com as primeiras produções eletrônica provenientes de qualquer gênero que se propusesse a produzir. Sendo as festas organizadas longe do perímetro urbano ou em galpões e espaços abandonados, o som era o techno e a droga consumida, o Ecstasy.

Tão importante quanto a cena rave e sua configuração atual, a cena acid house surge na Inglaterra como a primeira concepção de festas regadas a música eletrônica e LSD (Ácido Lisérgico). Não diferente do que acontece hoje, o principal catalisador do movimento foi a cobertura sensacionalista dos meios de comunicação, que ao invés de afastar o público, causava um efeito oposto. Multidões de até 15 mil pessoas reuniam-se nos campos ingleses para curtir a novidade e descobrir por si o que realmente se tratava.

Após “bombar” de tal forma, várias festas começaram a pipocar por toda parte, chamando assim a atenção das autoridades britânicas que imediatamente criaram uma legislação específica para vetar festas fora da cidade, com a inserção de “música repetitiva”.

De acordo com a pesquisadora inglesa, Sarah Thornton, o efeito gerado pelo pânico moral sugere um conflito entre cultura jovem e mídia. Isso porque a juventude rejeita a aceitação de sua cultura pela imprensa justamente por se tratar de uma cultura rebelde e, portanto, não deve ser simplesmente aprovada pela mídia. Por outro lado, segundo Thornton, os estudos culturais tendem a posicionar a cultura jovem como inocentes vítimas das versões negativas da mídia, quando a mesma retrata a cultura jovem como qualquer outro produto de mercado, vendável.

O sociólogo espanhol Manoel Castells explica no primeiro volume da trilogia, “Sociedade em Rede – A era da informação: Economia, Sociedade e Cultura”, que as redes interativas de comunicação estruturam uma nova geografia de conexões e sistemas culturais e sociais. Traduzindo, esse fenômeno dentro do contexto atual gera além de fórum de discussões sobre os mais variados estilos música, também, comunidades, grupo e sub-grupos de outras tribos cada vez mais desterritorializadas e amorfas. Delas resulta o mundo “virtual” que hoje chamamos de cibercultura. Sendo assim, criando a possibilidade de formatar festas ou PVT’s (festas para um número menor de pessoas) em qualquer espaço com qualquer estilo de música eletrônica. O acesso à música, equipamentos de som e divulgação é perfeitamente viável usando uma ferramenta simples como e-mail, sites e comunidades virtuais.

Confira a seguir uma lista de alguns estilos de música eletrônica mais populares e uma breve descrição sobre cada um deles. Perceba que as vertentes estão sempre em mutação, dessa forma, é interessante buscar outras fontes, como produtores, para perceber e entender a sutileza de cada som:

  • Sub-Estilos da música eletrônica comumente tocados em Raves
    • Ambient Music

Seu crescimento acontece no início dos anos 90, mas suas origens remetem a Brian Eno, nos anos 70, com sua música minimalista. Música basicamente de texturas, sem batidas, com notas longas e etéreas, melodia lenta (quando aparece algum ritmo está ‘desaceleradíssimo’), não voltada para as pistas. Usada em situações chill out, relaxamento. Uma das características desse estilo é, às vezes, a citação de sons do ambiente (vento, mar, barulhos caseiros, vozes…). Há o Illbient que é a versão dark, negra, sombria, da Ambient Music. O Illbient tem como local de referência Nova York e como principal expoente o dj Spooky.

    • Big Beat

Acelerando as batidas quebradas do hip hop e as vezes fundindo com as do funk, esse estilo pode incluir distorções de riffs de guitarras. É o som mais acessível da eletrônica e se assemelha ao rock.

    • Chill Out

Relaxamento e reflexão. Ambiente com música menos acelerada, um pós-agitação das pistas de dança. Pode ser na casa de amigos.

    • Dub

Originado das experiências dos negros da Jamaica, ainda nos anos 60, tendo a frente o produtor Lee Perry, que destaca a montagem e a técnica como fundamentais para o resultado da música. É a tecnologia definindo a estética. O Dub eletrônico utiliza timbres do Reggae, com batidas lentas, reverberadas e efeitos etéreos. O delay (distorção que faz com que o som ganhe uma textura de espacialidade, de trimidensionalidade) é um elemento importante do Dub eletrônico. Pode ter vocal.

    • Gabba

É o estilo mais hardcore (pesado e rápido) da eletrônica. Baseado na batida house e techno, o Gabba chega a 300, 400 bpm’s.

    • House

Nascida em Chicago (EUA), em 1986, esse estilo saiu da fusão, por parte do dj Frankie Knuckles, de elementos da soul music com a disco e batidas das baterias eletrônicas. Daí, surgem sub-gêneros como o Garage (com bastante vocal gospel), e o Deep House (o sub-gênero mais elegante do House, com linhas melódicas, melancólicas e minimalistas acima das batidas), o Jazzy House (batidas com um instrumento solo – quase sempre um sax virtuoso -), dentre outros (Acid House, Disco House, Tribal House, French House). 110 a 128 bpms.

    • Jungle/Drum’n bass

Saído dos guetos negros de Londres, em 1992, esse estilo associa os baixos do reggae, com as batidas do hip hop, e às vezes funk, com o jazz. O Drum’n bass, menos pesado, mistura as linhas de baixos a uma temática mais jazzy, menos quebrada, com vocais minimalistas. Em torno de 160 bpms.

    • Live P A (Live Power Amplification)

É a performance, a apresentação ao vivo, do grupo ou de músico eletrônico em clubes, festas e raves.

    • Techouse

Sobreposição da batida techno sobre a house. Vertente nascida recentemente (1997). Do house, conserva, às vezes, curtas linhas melódias e a batida com hithat e claps (pratos e aplausos); do techno conserva as batidas 4 por 4. Por volta de 130 bpms.

    • Techno

Originado em Detroit (EUA), no início dos anos 80. Derrick May, Kevin Saunderson e Juan Atkins fazem uma fusão entre o som de Kraftwerk e batidas funks de George Clinton. O resultado é uma batida seca, repetitiva, 4 por 4, sem vocais. O Kraftwerk é considerado um grupo Prototechno, por ser referência à produção da Techno Music. 130 a 140 bpms.

    • Trance

Criado na Alemanha, já é uma derivação do techno. Texturas se sobrepõem às batidas e o baixo tem timbre bastante sintetizado e menos seco. Som viajante. O hard trance acelera as batidas para 150 bpm e o psytrance (em torno de 138/145 bpms) aumenta as camadas de texturas e efeitos sonoros e mistura com trechos de sons étnicos indianos. Pode usar grooves, as levadas do house ou do techno.

    • Trip Hop

É o blues do techno. Melodias triste, com batidas desaceleradas, geralmente cantadas. A base é o hip hop, só que com efeitos lisérgicos e as vezes até de distorção. A voz, masculina ou feminina, pode ser processada por filtros e parecer mecanizada. Sua origem é Bristol (Reino Unido) em 1991. Em torno de 65 a 85 bpms.

    • Techno pop / Dance

Som baseado nos anos 80 e que teve como expoente o Depeche Mode e o New Order. Música com letras (início, meio, fim e refrão), numa referência à canção tradicional. É pop, com teclados que produzem muita melodia, mas a batida é bastante dançante.